Para quem gosta verdadeiramente de um clube, o futebol (ou outra modalidade) é bem mais do que um jogo. Pela paixão que cria e pelo sentimento que envolve cada vitória e cada derrota. Por isso, pensamos nisto várias vezes por dia. Porventura, mais do que devíamos.
Infelizmente, o futebol português, desde há demasiado tempo, vai ainda para além disto. É uma luta do Bem contra o Mal, da honra contra a batota, da honestidade contra a desonestidade, da limpeza contra a sujidade, da dignidade contra a indignidade. Para mal de quem gosta do que é justo, tem sido uma batalha (quase sempre) perdida, à imagem do que acontece em tantos outros sectores da vida portuguesa e mundial. A bola nacional continua à espera do seu Eliot Ness. Há muito tempo. O Al Capone continua por aí, impune, a fazer pouco dos que gostam da verdade e da decência. O jogo de hoje é apenas mais um episódio desta história demasiadas vezes triste. Por isso, é importante ganhar. Fundamental, mesmo. Como sempre...
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