Lagartagem – Uma agremiação de palhaços

Depois da patética reacção do Rui Oliveira e Costa acerca da transmissão de uma colectânea de boas defesas do Roberto em Espanha e posterior comunicado oficial da direcção do sportem sobre o mesmo assunto, eis que, hoje, surge outro lagarto tontinho a manifestar, abertamente, a já duradoura dor de cotovelo por uma empresa portuguesa ter, claramente, preferido tomar uma decisão de gestão correcta ao invés de, como muitas outras, serem politicamente correctas e não reflectirem, justamente, a associação da sua marca ao Benfica e ao sportem.
Escreve aquele tonto que a Sagres preferiu beneficiar o Benfica e preterir o sportem. Como tal, deixa aos adeptos lagartos o repto de ajuizarem a forma como a Sagres “ajudou” o Benfica a ser campeão.
Se os 28 pontos de diferença na temporada passada não chegam para concluir a conversa, bastaria referir alguns indicadores, pelos vistos, inúteis para a lagartagem, como a quantidade de adeptos, a quantidade de sócios, a média de assistências (em casa e fora), a quantidade de telespectadores ou o share das transmissões televisivas e radiofónicas. Não, nada disto interessa porque, no seu complexo de igualdade em relação ao Benfica, são incapazes de perceber o definhamento a que cada vez mais estão sujeitos.
E onde este tonto, chamado Carlos Barbosa da Cruz, mais mostra a sua tontice, é quando refere a abrangência do patrocínio da Sagres ao Benfica devido ao apoio às modalidades que não o futebol. O sportem, outrora um clube eclético, tem duas equipas profissionais, a de Andebol e a de Futsal. O Basket há muito que está extinto, o Vólei também e o Hóquei parece que emprestaram a marca a um clube de uma divisão inferior. Nem sequer a modalidade fina em Portugal, o râguebi, têm… Ah, sim, têm Atletismo. Mas note-se que a eventual culpa de provocar um ataque de coração ao Moniz Pereira é muito pesada e, porque convém, um título de 200metros barreiras feminino de juvenis, quando equiparado a um campeonato nacional de futebol na contagem dos títulos, dá sempre jeito.
O Benfica, por seu lado, aposta para ganhar nas 5 modalidades de pavilhão mais populares: Basket a caminho do tri-campeonato; Andebol a lutar pelo título; Futsal campeão europeu; Hóquei vencedor da Taça de Portugal e semi-finalista da Taça CERS; Voleibol no 2º lugar no campeonato passado e forte candidato à conquista do título este ano.
E é pelo exposto acima que não consigo compreender que, há umas semanas, o Benfica se tenha sentado à mesa com o sportem para, de acordo com a imprensa, ter celebrado um pacto de não agressão nas modalidades.
E não o compreendo porque o sportem, além de ser um clube de palhaços complexados anti-Benfica, está falido, aposta somente em duas modalidades de alta competição, é servil ao porto em inúmeras questões e sobrevive para tentar importunar o Benfica.
O Benfica, na minha óptica, deveria aproveitar toda e qualquer oportunidade para espezinhar a lagartagem. Além de fazer bem ao ego, é preciso ter em conta que quanto mais debilitado estiver o sportem, mais facilmente os patrocinadores optarão por distribuir, justamente, o dinheiro que têm disponível para o patrocínio aos clubes.

p.s.: O Rui Oliveira e Costa defendeu que a SAD do Benfica estaria a ser beneficiada pela RTP porque considerou que aquelas imagens eram uma forma encapotada de valorizar o Roberto. No meio da sua incontinência de parvoíces, foi incapaz de perceber que as imagens serviram para ilustrar o que o António Pedro Vasconcelos estava a dizer: O Benfica contratou um GR que parece ser bom pelo que fez no Saragoça mas que nos tem vindo a enterrar várias vezes.
Se eu lá estivesse, também me teria insurgido contra a valorização que entendo que a comunicação social dá à SAD do sportem por considerar, todos os anos, que o sportem é um candidato ao título. Ganharam dois campeonatos nos últimos 28 anos e, em todos os inícios de época, questionam os comentadores lagartos sobre as possibilidades da conquista do campeonato nacional. Quais possibilidades? É que é preciso que o Benfica, braga e porto estejam todos a dormir no mesmo ano... Se o sportem fosse tratado como deveria ser no que respeita a pretensas candidaturas a títulos, estou certo que teriam ainda menores médias de assistências, menos sócios e audiências televisivas ainda mais fracas. Em bom rigor, é a comunicação social que vai atrasando a belenensização do sportem. Ah, e nós, que lhes damos importância com pactos de não agressão e posts longos como este…

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