Plantel fechado

Passado o dia 31 de Agosto e fechado o mercado de transferências o plantel que vai atacar esta época está definido e pelo menos até Janeiro não sofrerá qualquer alteração.
Ao contrário do que seria expectável foi um período bastante conturbado em que se cometeram alguns erros que importa interiorizar e de futuro resolver. De positivo podemos destacar a manutenção de algumas peças fulcrais, tais como David Luiz, Luisão, Cardozo, Fábio Coentrão e a contratação atempada de algumas unidades que visavam colmatar lacunas do plantel, refiro-me a Gaitan (Di Maria), Jara (alternativa a Saviola) e Fabio Faria (defesa esquerdo e central).
De negativo o não suprimento de falhas identificadas e a incapacidade de saber gerir as dispensas/contratações do plantel.
A dispensa de Quim via televisão sem que o seu substituto estivesse assegurado é uma das situações que se vem repetido ano após ano. Dispensa-se primeiro sem ter assegurado uma alternativa válida e que pelo menos no plano teórico signifique uma mais valia em relação ao dispensado.
Da análise ao plantel e em comparação com o ano passado penso que do ponto de vista atacante tem mais alternativas, mas no plano da recuperação de bola está bastante mais fraco. Para o ataque às competições internas e expectativas numa participação honrosa na Champions o que implicará em muitos períodos do ano jogar duas vezes por semana existem posições que carecem de alternativas válidas. A ala direita poderá neste aspecto constituir um problema. Para a posição de defesa direito temos apenas Maxi e a adaptação Ruben Amorim. O Português constitui-se também como única alternativa a Salvio na direita do meio campo. Parece-me curto. Na ala esquerda temos apenas Gaitan e Fábio Coentrão, com César Peixoto a constituir-se como única alternativa. Atendendo que o marido da Diana Chaves passa maior parte do tempo a recuperar de mazelas, poderá obrigar a algumas “invenções” de resultado duvidoso.
Em suma estamos um pouco dependentes da sorte, nas lesões e castigos, que permita uma gestão equilibrada do plantel. Estas lacunas já tinham sido identificados o ano passado pelo que se estranha a não correcção. Resta-nos acreditar que Gaitan, Fábio, Ruben e Maxi não tenham problemas físicos.
Apraz-me ainda estranhar a manutenção de Luis Filipe e Filipe Menezes no plantel. Se o primeiro em caso de aperto poderá ser lançado e num jogo de baixa exigência cumprir, o Brasileiro deveria rodar na perspectiva do seu crescimento enquanto jogador.

PS: Escrevi este post antes de ler o do João Tomaz, apesar de concordar tenho uma visão ligeiramente diferente pelo que resolvi publicá-lo na mesma.

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