Esta semana poderia ser a mais marcante da época benfiquista e uma das mais importantes da história do nosso futebol. Em vez disso, é um pesadelo. Há duas palavras que já não consigo ouvir. A muito custo, vou escrevê-las: Dublin e Jamor. E não, não é por inveja relativamente a quem tem a felicidade de viver momentos históricos nestes dois locais. É por manifesta frustração. É pela sensação de que deveríamos lá estar.
Estou a viver uma profunda depressão futebolística há cerca de mês e meio, que me tem levado a questionar a forma como encaro estas coisas. Que sentido faz arranjar problemas com a minha mulher por ter de ver todos os jogos do Benfica ou sujeitar-me a que as minhas filhas se assustem por me verem completamente fora de mim, de tal forma alterado que atiro almofadas para o chão, pontapeio portas de casa e da boca só me saem palavras que elas estão proibidas de alguma vez pronunciar? Muitos dos nossos jogadores estão de férias, os responsáveis não apresentam mais do que pífias justificações, tenta-se iludir os adeptos com supostas revoluções do 'plantel', mas eu não consigo deixar de sentir uma enorme amargura. E não consigo animar-me um pouco que seja com a perspectiva de que nova temporada se avizinha. Até quando durará isto?
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