Hoje é um dia duro, deveria estar a caminho da Irlanda para ver a final da Liga Europa e ficarei em casa a ver pela televisão uma final entre os nossos principais rivais internos. Poderemos atribuir várias causas para o sucedido nesta temporada com a equipa de futebol, existem muitas teorias contra o treinador, jogadores, etc…, mas quando analisamos a performance desportiva de todas as modalidades do clube percebe-se que algo mais profundo se passa e o problema tende a ser estrutural.
Várias vezes elogiei neste espaço a atitude da nossa equipa de Basquetebol. Inclusive recomendei que a equipa de futebol fosse visionar os seus jogos de forma a apreender a garra, espírito, crença e luta pela vitória que emanava daquela equipa. Bem sei que fruto de um recrutamento deficiente que claramente não correu bem: Francisco Jordão e Rodrigo Mascarenhas vieram com problemas físicos; Cordel Henry foi dispensado por problemas físicos; Jenkins não é o poste que todos esperavam e não constitui uma mais valia; pelo meio veio um Americano de qualidade duvidosa que acabou dispensado; e por fim veio um jogador que parecia fazer a diferença mas claramente não se adaptou ao grupo ou o grupo a ele e neste momento não acrescenta nada à equipa (Chandler), a nossa equipa é mais fraca do que o fcp, contudo a diferença de qualidade dos jogadores não é assim tão grande que permita diferenciais como os que aconteceram nos dois últimos jogos. A grande diferença é que a equipa deitou, estranhamente, a toalha ao chão, deixou de lutar, não apresenta atitude e garra que era a sua imagem de marca.
O Volei, mais uma vez baqueou no momento final, apesar de ter uma equipa de qualidade individual superior, foi batida sem espinhas na final pelo Fonte Bastardo.
O Andebol, e apesar de ter claramente a melhor equipa, no jogo do titulo foi enxovalhada pelo fcp, perdendo por uma diferença de 10 golos e acaba em terceiro no campeonato.
O Hóquei, mais uma vez ficará em segundo atrás do fcp (falhámos 5 livres directos no jogo na Luz), salvando a época com uma Competição Europeia, que na minha opinião não apaga o facto do nosso maior rival continuar numa série de vitórias absolutamente impressionante.
O Futsal, perdeu a final da taça frente ao Sporting e no primeiro jogo do playoff perde o jogo frente a uma equipa que terminou em 8º e que jogou com os juniores.
Isto acontece no Futebol, Basquetebol, Andebol, Volei, Futsal, Hóquei. Nos momentos decisivos falhamos, as conquistas não surgem e a toalha ao chão é atirada muito cedo prejudicando muitas vezes a classificação final (o mal menor). Claramente existe um problema de exigência no nosso clube, existe um bloqueio mental que nos impede de obter resultados positivos nas mais variadas vertentes, o que só pode significar que em termos estruturais o clube não está talhado e virado para a vitória.
Este é o espelho do clube no presente, é tempo de perceber que a nossa grandiosidade do passado não passa disso mesmo, passado e história. O presente é feito de expectativas que invariavelmente não se concretizam.
É tempo de sermos menos arrogantes em relação ao nosso clube e passarmos a encarar a nossa existência com humildade. As fundações do clube assentam num cariz de humildade, povo e luta e estas deverão ser as bases em que devemos assentar o nosso futuro sob pena da nossa arrogância e mania da superioridade nos sufocar.
Várias vezes elogiei neste espaço a atitude da nossa equipa de Basquetebol. Inclusive recomendei que a equipa de futebol fosse visionar os seus jogos de forma a apreender a garra, espírito, crença e luta pela vitória que emanava daquela equipa. Bem sei que fruto de um recrutamento deficiente que claramente não correu bem: Francisco Jordão e Rodrigo Mascarenhas vieram com problemas físicos; Cordel Henry foi dispensado por problemas físicos; Jenkins não é o poste que todos esperavam e não constitui uma mais valia; pelo meio veio um Americano de qualidade duvidosa que acabou dispensado; e por fim veio um jogador que parecia fazer a diferença mas claramente não se adaptou ao grupo ou o grupo a ele e neste momento não acrescenta nada à equipa (Chandler), a nossa equipa é mais fraca do que o fcp, contudo a diferença de qualidade dos jogadores não é assim tão grande que permita diferenciais como os que aconteceram nos dois últimos jogos. A grande diferença é que a equipa deitou, estranhamente, a toalha ao chão, deixou de lutar, não apresenta atitude e garra que era a sua imagem de marca.
O Volei, mais uma vez baqueou no momento final, apesar de ter uma equipa de qualidade individual superior, foi batida sem espinhas na final pelo Fonte Bastardo.
O Andebol, e apesar de ter claramente a melhor equipa, no jogo do titulo foi enxovalhada pelo fcp, perdendo por uma diferença de 10 golos e acaba em terceiro no campeonato.
O Hóquei, mais uma vez ficará em segundo atrás do fcp (falhámos 5 livres directos no jogo na Luz), salvando a época com uma Competição Europeia, que na minha opinião não apaga o facto do nosso maior rival continuar numa série de vitórias absolutamente impressionante.
O Futsal, perdeu a final da taça frente ao Sporting e no primeiro jogo do playoff perde o jogo frente a uma equipa que terminou em 8º e que jogou com os juniores.
Isto acontece no Futebol, Basquetebol, Andebol, Volei, Futsal, Hóquei. Nos momentos decisivos falhamos, as conquistas não surgem e a toalha ao chão é atirada muito cedo prejudicando muitas vezes a classificação final (o mal menor). Claramente existe um problema de exigência no nosso clube, existe um bloqueio mental que nos impede de obter resultados positivos nas mais variadas vertentes, o que só pode significar que em termos estruturais o clube não está talhado e virado para a vitória.
Este é o espelho do clube no presente, é tempo de perceber que a nossa grandiosidade do passado não passa disso mesmo, passado e história. O presente é feito de expectativas que invariavelmente não se concretizam.
É tempo de sermos menos arrogantes em relação ao nosso clube e passarmos a encarar a nossa existência com humildade. As fundações do clube assentam num cariz de humildade, povo e luta e estas deverão ser as bases em que devemos assentar o nosso futuro sob pena da nossa arrogância e mania da superioridade nos sufocar.
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