Tubarões de vários portes

No espaço de um ano, perdemos da equipa campeã nacional Ramires, Di Maria, David Luiz e Fábio Coentrão. Uma mão-cheia de talento difícil de substituir.

Em primeiro lugar, há que dizer o seguinte: se os perdemos, é porque primeiro tivemos o talento suficiente para os encontrar e contratar. É importante que se diga isto aos profetas da desgraça e aqueles Benfiquistas que insistem em só ver mérito nas contratações de ulques, falcões e outras aves mais azuis.

Em segundo lugar, perder jogadores é uma inevitabilidade no futebol actual. Mesmo tubarões de grande porte encontram frequentemente outros mais poderosos ainda - veja-se o caso do Arsenal e de Fabregas, que até é capitão de equipa. Ou do Man City e Tevez. Bayern e Ballack, também capitão de equipa, há uns anos. Ora neste oceano do mercado futebolísitico global, somos apenas um tubarão de dimensão média - e temos de lutar com as armas que temos, e estar conscientes das nossas forças e fraquezas.

Em terceiro lugar, se saiu uma mão-cheia de talento ficou pelo menos outra igualmente valiosa - Aimar, Saviola, Luisão, Maxi, Javi, Cardozo. E para isso acontecer também foi preciso esforço e talento da nossa parte.

Dito isto, outra coisa também tem de ser dita - já não é admissível que não se acautelem saídas mais do que previsíveis com entradas que as possam colmatar, se não ao mesmo exacto nível pelo menos ao mais aproximado nível posssível. A época passada isso claramente não foi feito. Esperemos que este ano a história não se repita.

Ser tubarão de médio porte é aceitável e digno. Não queremos é ser meros carapaus.

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